Conhecida também como Derivação Gástrica em “Y de Roux” , foi descrita em 1976, e associa a redução do reservatório gástrico a um desvio intestinal, combinando assim, restrição alimentar e redução da absorção intestinal.
Com a redução do estômago se reduz o hormônio Grelina, um estimulante do apetite produzido no estômago e, deste modo, com esta técnica a pessoa come menos e também tem muito menos fome.
O desvio intestinal provoca uma diminuição na absorção de gorduras e açúcares. Mas, podem ocorrer episódios de hipoglicemia e mal-estar após comer algum doce (“Dumping”).
O percentual de peso perdido chega a 40-50 % do peso inicial e o paciente dificilmente retorna ao peso original.
Observam-se nesta cirurgia, efeitos no metabolismo que independem da perda de peso, como alterações hormonais e funcionais do tubo digestivo. O alimento ao chegar rapidamente na porção final do intestino delgado (íleo) estimula a liberação de certos hormônios intestinais, conhecidos como incretinas (GLP1- Glucagon Like Peptide 1 e PYY- Peptide YY, entre outros) que promovem saciedade e estimulam o pâncreas a produzir mais insulina. Por isso, é uma técnica dita também metabólica, sendo muito indicada em pacientes com comorbidades, especialmente o Diabetes Mellitus tipo 2.
Esta cirurgia pode levar a um leve aumento no número de evacuações e podem ocorrer deficiências nutricionais, especialmente deficiência de ferro e vitaminas do complexo B (em especial B12). Um bom acompanhamento pós-operatório pode propiciar o diagnóstico e tratamento precoce de qualquer anormalidade.
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