Conhecida também como “Sleeve Gastrectomy” , foi realizada primeiramente em 2002.
Neste procedimento o estômago é seccionado de modo a formar um tubo estreito, semelhante ao esôfago. É uma técnica restritiva e mais fisiológica, que pode ser convertida em outro momento para outro procedimento com desvio intestinal, e que promove um emagrecimento de 30-40 % do peso inicial.
Há grande redução da Grelina – hormônio produzido no estômago e que estimula o apetite – e por isso há grande redução na fome. Observa-se também um discreto aumento na liberação de algumas incretinas – hormônios intestinais como GLP1- Glucagon Like Peptide 1 e PYY- Peptide YY, entre outros – que promovem saciedade e estimulam o pâncreas a produzir mais insulina.
Os efeitos metabólicos nesta cirurgia são inferiores sendo uma cirurgia menos indicada para pacientes diabéticos e também aqueles com Doença do refluxo gastresofágico.
Como não há desvio do intestino, não há prejuízo na absorção dos nutrientes, o que torna mais difícil a ocorrência de deficiências nutricionais. Também, ocorrem muito menos episódios de hipoglicemia e mal-estar ao comer algum doce (“Dumping”).
Uma observação importante é que, por se tratar de procedimento puramente restritivo há maior risco de re-engorda em longo prazo, havendo necessidade de acompanhamento regular com a equipe médica e boa aderência do paciente às mudanças de hábito que serão estabelecidas.
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